O QUE VOCE ACHA DOS SERVIÇOS DA SUPERVIA ?

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sufoco na estação de trem da supervia em bangu zona oeste do RJ

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Abaixo-assinado Obras na estação de trem de Realengo

Meus Amigos,

Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:

«Obras na estação de trem de Realengo»

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4406

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.

Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4406 e divulga-o por teus contatos.

Obrigado.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

rj.transp.publico.vergonha: Sergio Cabral renova contrato da Supervia por mais...

rj.transp.publico.vergonha: Sergio Cabral renova contrato da Supervia por mais...: "Bom dia, A Supervia vem prestando péssimo serviço com constantes atrasos nos trens do Ramal de Santa Cruz que são velhos, sujos, sem ventil..."

Sergio Cabral renova contrato da Supervia por mais 25 anos antes de vencer

Bom dia,

A Supervia vem prestando péssimo serviço com constantes atrasos nos trens do Ramal de Santa Cruz que são velhos, sujos, sem ventilação nenhuma, com certeza iremos sofrerno verão, mas mesmo assim nosso governador como prêmio pelo péssimo serviço, renova o contrato antes de vencer.

Rio - Treze anos antes do fim do atual contrato de concessão do transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana do Rio, o governo do estado já prorrogou a concessão da SuperVia por mais 25 anos. O novo prazo para explorar o serviço começará a contar em 31 de outubro de 2023. A empresa ganhou a concessão em 1998, pela qual não paga nada, mas se compromete a investir na melhoria do transporte. O decreto do governador Sérgio Cabral saiu ontem no Diário Oficial.

Entre as principais alegações do governador para adotar a medida está a necessidade de investimentos no sistema ferroviário administrado pela concessionária. A SuperVia, de acordo com o decreto, vai investir aproximadamente R$ 1,2 bilhão para ampliar e melhorar a qualidade do serviço. Segundo o governo, o investimento não deverá ser repassado para a tarifa.

Preparação

O governador diz no decreto que tomou a decisão tendo em vista a aproximação dos dois maiores eventos esportivos que vão ocorrer na cidade — a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016. De acordo com o governo, há necessidade de reestruturar o transporte e atender melhor os usuários. Sérgio Cabral afirmou que, ao repassar o controle do transporte público para o setor privado, o poder público pode se dedicar mais aos serviços de saúde, educação e segurança.

Pelo decreto, a fiscalização continuará sendo feita pela Agetransp, a agência reguladora dos transporte públicos. No mês passado, o órgão manteve a multa no valor de R$ 150 mil aplicada à SuperVia pela agressão a passageiros, em 2009, pelos seguranças da concessionária na estação de Madureira, subúrbio.

Sucessão de problemas desagradou usuários este ano

Em janeiro deste ano, um trem do ramal de Japeri circulou sem maquinista entre as estações de Ricardo de Albuquerque e Oswaldo Cruz, deixando os passageiros em pânico. No mês passado, um outro trem da SuperVia saiu dos trilhos entre as estações da Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio, e Central do Brasil, assustando novamente os usuários. Há duas semanas, dez estações pararam de funcionar após pane. Passageiros tiveram que caminhar cerca de 500 metros pelos trilhos. O caso mais grave ocorreu, em agosto de 2007, quando acidente envolvendo dois trens, em Austin, Nova Iguaçu, causou a morte de oito pessoas e feriu 101 passageiros.

Fonte: Jornal O dia de 01/12/2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Violência sobre os Trilhos

Bom dia,

Ontem à tarde dia 23/11/2010, os trens do ramal de Santa Cruz estavam circulando só até a estação de Bangu, pois a Supervia estava alegando que havia um tiroteio na estação de Senador Camará, essa não é a primeira vez que ocorre isso, já que o Rio de Janeiro não consegue conter a violência nas ruas, então por que esses trens novos que eles estão falando que chegarão em 2011, não vem com blindagem?
Será que nós passageiros de trem teremos que andar com fuzil para pelo menos nos defender-mos?

Atenciosamente,
Cleber Rocha
CRC RJ 091156/O-0
Tel. 8685 7841/9396 4323

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SuperVia: Agetransp instaura processo para apurar causas da paralização
Milhares ficam a pé depois que composição da SuperVia sofre pane em Gramacho
POR GERALDO PERELO

Rio - Milhares de passageiros que usam o ramal de trem de Saracuruna — por onde transitam 70 mil pessoas ao dia — ficaram a pé ontem de manhã, após uma composição que seguia para a Central do Brasil sofrer pane no pantógrafo — equipamento que fica em cima do trem para captar a energia que o movimenta. Dez estações da SuperVia (Saracuruna, Jardim Primavera, Campos Elíseos, Gramacho e Caxias, na Baixada, além de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cordovil, Brás de Pina e Penha Circular, no Rio) não funcionaram a manhã toda.

.
Com pane no trem, ponto de ônibus perto da estação Gramacho lotou | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Até ontem a noite, passageiros ainda precisavam fazer baldeação em Gramacho, trocando de trem para o destino final de Saracuruna. A previsão era de que o sistema fosse normalizado só de madrugada. O defeito ocorreu às 7h30, perto de Gramacho, obrigando os passageiros a caminhar cerca de 500 metros pelos trilhos. Muitos desistiram de ir ao trabalho ou correram para pontos de ônibus.

“Vou ter que voltar para casa, porque não tenho dinheiro para pagar outra condução e seguir até Olaria, onde trabalho”, reagiu Ana Edite Maria de Jesus, 56. Marco Antônio da Silva, 34, também ficou no meio do caminho. “Não tenho como chegar ao trabalho, na Tijuca. Ofereceram um bilhete para eu viajar amanhã. Quero saber quem vai pagar o meu dia hoje”, protestou.

Você está satisfeito com o transporte de trens no Rio?

Sim
Não

Escandalo mesmo é uma pessoa levar mais de 2 horas para chegar no trabalho

Fernando Molica: Vidas perdidas nos ônibus

Rio - O Bilhete Único Carioca colaborou para ressaltar uma situação antiga e absurda. O problema maior não é o tempo-limite — duas horas depois do primeiro embarque — para a utilização do bilhete em outro ônibus. É razoável supor que a situação será contornada, meia hora a mais não vai quebrar os donos de ônibus, agora concessionários do serviço.

Escândalo mesmo é uma pessoa levar mais de duas horas para chegar a um local de trabalho que fica em sua cidade. Na prática, muitos mofam até três horas dentro de ônibus. Se contarmos o tempo da volta, veremos que cariocas perdem quatro, cinco e até seis horas em deslocamentos obrigatórios e desconfortáveis.

É tempo demais, tanto sufoco não é justo. Alguém que fique cinco horas diárias dentro de ônibus terá perdido, no fim de um ano, 1.210 horas. Isto equivale a mais de 50 dias inteiros, de 24 horas. O cálculo só leva em conta dias úteis e ainda desconta um mês de férias. Dos 365 dias de um ano, 50 ficam pelo caminho. Tempo em que o trabalhador ou trabalhadora não pôde namorar, ver TV, jogar conversa fora, ir a um cinema, brincar com os filhos, conferir se eles fizeram a lição de casa. Este tempo de vida roubado torna inútil, para muita gente, a ampliação dos horários das creches, inviabiliza a presença dos responsáveis em reuniões escolares.

A ineficiência do transporte público tem consequências graves para a economia e, principalmente, para a vida dos cidadãos. A precariedade contribui para a favelização das regiões próximas ao Centro e até para a permanência de uma lógica de trabalho que só deveria existir em casos excepcionais: não faz muito tempo, para fazer uma reportagem, embarquei num trem para Austin no fim de tarde de uma sexta-feira. Conheci várias mulheres — babás, empregadas domésticas — que voltavam para casa. Só faziam isto uma vez por semana, o transporte caro e ruim contribuía para que elas dormissem de segunda a sexta no trabalho. Uma situação absurda: viam mais os filhos dos patrões que os seus.

O Bilhete Único mostrou que não basta diminuir o peso das passagens no bolso, é preciso criar alternativas rápidas e confortáveis de deslocamento: trens e metrô têm que ser melhorados, o corredor de ônibus expresso na Avenida Brasil precisa sair do papel, é fundamental dar um jeito nas barcas. Os investimentos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas representam uma ótima chance para dar um jeito numa situação que maltrata muita gente.


Fernando Molica é jornalista e escritor